Gosto de imaginar que ilhas significam-se ― fazem-se dizer por signos ― mediante barcos que se aventuram nas águas que as separam, mas também as unem: as águas podem ser oceânicas ou simples veredas, salgadas ou doces, profundas, turbulentas e mais difíceis de navegar, ou arroios cristalinos que escorrem transparentes entre pedras e vegetação de grande frescor. Os barcos, as palavras. E tudo o mais que diz respeito à palavra afeto, no sentido de afetar, atravessar. Escrever e ler são pontas de ilhas que se fazem significar ― os trajetos dependem dos barcos, das ilhas, das águas que as separam. Este blog não pretende nada, exceto lançar barcos que eventualmente alcancem outras ilhas. Barquinhos de papel.


quinta-feira, 18 de novembro de 2010

televisão, notícias, futebol

Meus pais interditavam o acesso à televisão à noite. Desse interdito veio-me o costume de não assistir televisão hora nenhuma. Ontem, num telefonema, fui informada que era intervalo de um jogo da seleção. Ah, o Brasil está jogando? Hoje, no UOL, nenhum holofote, e logo se vê por quê. E justo los hermanos!!! Vamos ver como será arranjada a coisa para 2014. 

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