Gosto de imaginar que ilhas significam-se ― fazem-se dizer por signos ― mediante barcos que se aventuram nas águas que as separam, mas também as unem: as águas podem ser oceânicas ou simples veredas, salgadas ou doces, profundas, turbulentas e mais difíceis de navegar, ou arroios cristalinos que escorrem transparentes entre pedras e vegetação de grande frescor. Os barcos, as palavras. E tudo o mais que diz respeito à palavra afeto, no sentido de afetar, atravessar. Escrever e ler são pontas de ilhas que se fazem significar ― os trajetos dependem dos barcos, das ilhas, das águas que as separam. Este blog não pretende nada, exceto lançar barcos que eventualmente alcancem outras ilhas. Barquinhos de papel.


terça-feira, 24 de julho de 2012

corpo

Fiz, pela primeira vez, uma aula de Pilates (modalidade Mat), seguida de outra de alongamento. De tudo que pude perceber como limitação minha, duas tornaram-se muito evidentes: a questão de flexibilidade e a dificuldade de coordenar movimentos e respiração. Ainda assim, a percepção aguda de que o corpo merece um tipo de cuidado vital. No mínimo, as limitações de flexibilidade não se restringem a ele.

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