“Escrever
um romance significa, na descrição de uma vida humana, levar o incomensurável a
seus últimos limites. Na riqueza dessa vida e na descrição dessa riqueza, o
romance anuncia a profunda perplexidade de quem a vive.” (BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política. 7.
ed. Tradução de Sérgio Paulo Rouanet. São Paulo: Brasiliense, 1994, 201).
Na
tradução de Modesto Carone, esse trecho ganha mais densidade: “Escrever um
romance significa levar o
incomensurável ao auge na representação da vida humana. Em meio à plenitude da
vida e através da representação dessa plenitude, o romance dá notícia da profunda desorientação de quem vive.” (BENJAMIN, Walter. O narrador. In: Textos escolhidos. São
Paulo: Abril Cultural, 1980, p. 60).
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