Gosto de imaginar que ilhas significam-se ― fazem-se dizer por signos ― mediante barcos que se aventuram nas águas que as separam, mas também as unem: as águas podem ser oceânicas ou simples veredas, salgadas ou doces, profundas, turbulentas e mais difíceis de navegar, ou arroios cristalinos que escorrem transparentes entre pedras e vegetação de grande frescor. Os barcos, as palavras. E tudo o mais que diz respeito à palavra afeto, no sentido de afetar, atravessar. Escrever e ler são pontas de ilhas que se fazem significar ― os trajetos dependem dos barcos, das ilhas, das águas que as separam. Este blog não pretende nada, exceto lançar barcos que eventualmente alcancem outras ilhas. Barquinhos de papel.


segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

blogosfera

Além de ter melhorado sensivelmente a qualidade deste espaço, o giro pela blogosfera levou-me a descobrir a excelência dos blogs de Portugal. Entre os que sigo, destaco, em ordem alfabética: a ilha do Zé; a namorada de wittgensteinantologia do esquecimento; DesertaçõesMy One Thousand Movies; Pessoa para todas as ocasiões;  profissão: leitor. Cada qual com estilo bem próprio, primam pela qualidade dos posts e da apresentação do espaço, bom gosto e um sentido apurado do estético. Seguir os links é uma ótima forma de conferir. 

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