Gosto de imaginar que ilhas significam-se ― fazem-se dizer por signos ― mediante barcos que se aventuram nas águas que as separam, mas também as unem: as águas podem ser oceânicas ou simples veredas, salgadas ou doces, profundas, turbulentas e mais difíceis de navegar, ou arroios cristalinos que escorrem transparentes entre pedras e vegetação de grande frescor. Os barcos, as palavras. E tudo o mais que diz respeito à palavra afeto, no sentido de afetar, atravessar. Escrever e ler são pontas de ilhas que se fazem significar ― os trajetos dependem dos barcos, das ilhas, das águas que as separam. Este blog não pretende nada, exceto lançar barcos que eventualmente alcancem outras ilhas. Barquinhos de papel.


segunda-feira, 19 de abril de 2010

Inhotim, Brumadinho, 2007


Excelente passeio! Inhotim é o nome do Museu de Arte Contemporânea localizado em Brumadinho-MG, próximo a BH. Segue o link do site oficial. O único porém é a alimentação - na época, o único lugar que se podia chamar de restaurante estava muito além de nosso poder aquisitivo, e a gente (a turminha do doutorado, quer dizer, a turminha do doutorado que eu invadi, a de 2007, pois a minha, de 2006, se desintegrou) se distraiu com uns lanches. Mas também um dia só não mata, né? Foto da turminha? Ficou tremida... Imagens de Inhotim? Aos montes na net. Claro que me deitei numa das redes da instalação abaixo, e fiquei sentindo, ou curtindo, o ambiente e sua estranha sonoridade: 

Hélio Oiticica e Neville D’Almeida, Cosmococa 5 Hendrix War, 1973

Jardins

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