Assisti ao documentário "No Direction Home", de Martin Scorsese, sobre Bob Dylan, abarcando suas origens como garoto de classe média e as primeiras influências musicais até o momento em que estoura, e faz uma mudança radical de trajetória, ao abandonar a "canção de protesto" para explorar a sonoridade de suas próprias criações. Preciso assistir novamente para apreender melhor aquela riqueza toda, os detalhes. Trata-se de um documentário i-m-p-e-r-d-í-v-e-l para aqueles que têm curiosidade e interesse em saber como se forjou um dos maiores ícones do rock. Segue uma pequena resenha pelo UOL cinema.
Gosto de imaginar que ilhas significam-se ― fazem-se dizer por signos ― mediante barcos que se aventuram nas águas que as separam, mas também as unem: as águas podem ser oceânicas ou simples veredas, salgadas ou doces, profundas, turbulentas e mais difíceis de navegar, ou arroios cristalinos que escorrem transparentes entre pedras e vegetação de grande frescor. Os barcos, as palavras. E tudo o mais que diz respeito à palavra afeto, no sentido de afetar, atravessar. Escrever e ler são pontas de ilhas que se fazem significar ― os trajetos dependem dos barcos, das ilhas, das águas que as separam. Este blog não pretende nada, exceto lançar barcos que eventualmente alcancem outras ilhas. Barquinhos de papel.
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