Gosto de imaginar que ilhas significam-se ― fazem-se dizer por signos ― mediante barcos que se aventuram nas águas que as separam, mas também as unem: as águas podem ser oceânicas ou simples veredas, salgadas ou doces, profundas, turbulentas e mais difíceis de navegar, ou arroios cristalinos que escorrem transparentes entre pedras e vegetação de grande frescor. Os barcos, as palavras. E tudo o mais que diz respeito à palavra afeto, no sentido de afetar, atravessar. Escrever e ler são pontas de ilhas que se fazem significar ― os trajetos dependem dos barcos, das ilhas, das águas que as separam. Este blog não pretende nada, exceto lançar barcos que eventualmente alcancem outras ilhas. Barquinhos de papel.


domingo, 18 de abril de 2010

No Direction Home: Bob Dylan

Assisti ao documentário "No Direction Home", de Martin Scorsese, sobre Bob Dylan, abarcando suas origens como garoto de classe média e as primeiras influências musicais até o momento em que estoura, e faz uma mudança radical de trajetória, ao abandonar a "canção de protesto" para explorar a sonoridade de suas próprias criações. Preciso assistir novamente para apreender melhor aquela riqueza toda, os detalhes. Trata-se de um documentário i-m-p-e-r-d-í-v-e-l para aqueles que têm curiosidade e interesse em saber como se forjou um dos maiores ícones do rock. Segue uma pequena resenha pelo UOL cinema.


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