Gosto de imaginar que ilhas significam-se ― fazem-se dizer por signos ― mediante barcos que se aventuram nas águas que as separam, mas também as unem: as águas podem ser oceânicas ou simples veredas, salgadas ou doces, profundas, turbulentas e mais difíceis de navegar, ou arroios cristalinos que escorrem transparentes entre pedras e vegetação de grande frescor. Os barcos, as palavras. E tudo o mais que diz respeito à palavra afeto, no sentido de afetar, atravessar. Escrever e ler são pontas de ilhas que se fazem significar ― os trajetos dependem dos barcos, das ilhas, das águas que as separam. Este blog não pretende nada, exceto lançar barcos que eventualmente alcancem outras ilhas. Barquinhos de papel.


sexta-feira, 24 de setembro de 2010

"I'm Not There" (Bob Dylan com The Band, 1967)

Não consta registro da canção I'm not there no site oficial do cantor. Para audição, o único registro disponível parece ser a última faixa do segundo CD que compõe a trilha sonora da cinebiografia homônima, por Todd Haynes. No blog Just One More Night, há um bom comentário e informações sobre o soundtrack do filme "I'm Not There" (aqui). Reproduzo do blog: "O disco termina com chave de ouro com a versão da música-título do filme. I'm Not There (1956) gravada com a The Band em 1967 e que não foi usada no disco de 1972, o Basement Tapes, finalmente viu a luz do sol."

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