Gosto de imaginar que ilhas significam-se ― fazem-se dizer por signos ― mediante barcos que se aventuram nas águas que as separam, mas também as unem: as águas podem ser oceânicas ou simples veredas, salgadas ou doces, profundas, turbulentas e mais difíceis de navegar, ou arroios cristalinos que escorrem transparentes entre pedras e vegetação de grande frescor. Os barcos, as palavras. E tudo o mais que diz respeito à palavra afeto, no sentido de afetar, atravessar. Escrever e ler são pontas de ilhas que se fazem significar ― os trajetos dependem dos barcos, das ilhas, das águas que as separam. Este blog não pretende nada, exceto lançar barcos que eventualmente alcancem outras ilhas. Barquinhos de papel.


quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Milonga de Los Morenos (Jorge Luis Borges e Vitor Ramil)

AQUI na versão acústica, com participação de Caetano Veloso.

Em tempo: ontem Jorge Luis Borges foi homenageado por um doodle do googlefaria 112 anos. Já o dia de hoje marca, segundo o blog Fernando Pessoa para todas as ocasiões, 111 anos da morre de Nietzsche: no mar das efemérides, nascimento e morte parecem se equivaler, aliás como Borges encenou em muitos contos seus. Já Nietzsche preferiria ser lembrado pelo seu nascimento, salvo engano. 

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