Gosto de imaginar que ilhas significam-se ― fazem-se dizer por signos ― mediante barcos que se aventuram nas águas que as separam, mas também as unem: as águas podem ser oceânicas ou simples veredas, salgadas ou doces, profundas, turbulentas e mais difíceis de navegar, ou arroios cristalinos que escorrem transparentes entre pedras e vegetação de grande frescor. Os barcos, as palavras. E tudo o mais que diz respeito à palavra afeto, no sentido de afetar, atravessar. Escrever e ler são pontas de ilhas que se fazem significar ― os trajetos dependem dos barcos, das ilhas, das águas que as separam. Este blog não pretende nada, exceto lançar barcos que eventualmente alcancem outras ilhas. Barquinhos de papel.


segunda-feira, 25 de julho de 2011

Memorial da Resistência (curta / documentário)



Também no Youtube. "Anualmente, a UNESCO promove o FIAMP, Festival Internacional do Audiovisual e da Multimídia sobre o Patrimônio. Este ano [2009], o vídeo brasileiro 'Memorial da Resistência', realizado pela produtora de audiovisual Preto e Branco, com trilha sonora de Mauricio Domene, do Estúdio Next, ganhou o Grand Prix na categoria Curta Metragem. O vídeo é exibido em uma das salas do antigo prédio do DOPS, Departamento de Ordem Política e Social, numa exposição permanente chamada Memorial da Resistência, que retrata as condições e o tratamento recebidos pelos presos políticos durante o Regime Militar brasileiro, de 1964 a 1979. A trilha sonora para o vídeo foi toda composta com sons de piano preparado. Esta técnica, criada por John Cage, consiste em produzir sons quase estranhos, obtidos a partir de batida na madeira, arranhaduras nas cordas e colocando-se objetos próximos a elas." (AQUI). Memorial da Resistência de São Paulo.

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