Gosto de imaginar que ilhas significam-se ― fazem-se dizer por signos ― mediante barcos que se aventuram nas águas que as separam, mas também as unem: as águas podem ser oceânicas ou simples veredas, salgadas ou doces, profundas, turbulentas e mais difíceis de navegar, ou arroios cristalinos que escorrem transparentes entre pedras e vegetação de grande frescor. Os barcos, as palavras. E tudo o mais que diz respeito à palavra afeto, no sentido de afetar, atravessar. Escrever e ler são pontas de ilhas que se fazem significar ― os trajetos dependem dos barcos, das ilhas, das águas que as separam. Este blog não pretende nada, exceto lançar barcos que eventualmente alcancem outras ilhas. Barquinhos de papel.


quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Mostra "O Mundo Mágico de Escher" (CCBB Brasília)

Xilogravura “Oito Cabeças” (1922). Mostra “O Mundo Mágico de Escher”, CCBB Brasília, de 12 de outubro a 26 de dezembro, num total de 95 trabalhos do artista holandês. A mostra segue depois para Rio de Janeiro e São Paulo. Fonte: UOL (link aqui).

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