Gosto de imaginar que ilhas significam-se ― fazem-se dizer por signos ― mediante barcos que se aventuram nas águas que as separam, mas também as unem: as águas podem ser oceânicas ou simples veredas, salgadas ou doces, profundas, turbulentas e mais difíceis de navegar, ou arroios cristalinos que escorrem transparentes entre pedras e vegetação de grande frescor. Os barcos, as palavras. E tudo o mais que diz respeito à palavra afeto, no sentido de afetar, atravessar. Escrever e ler são pontas de ilhas que se fazem significar ― os trajetos dependem dos barcos, das ilhas, das águas que as separam. Este blog não pretende nada, exceto lançar barcos que eventualmente alcancem outras ilhas. Barquinhos de papel.


sábado, 9 de outubro de 2010

"viajar é mais" (Toninho Horta)

O post "a história de um jipe" tem estado entre os mais visitados. Sinal de que o Clube da Esquina tem boa música a oferecer. Ou então de que a fantasia de um manuel, o audaz  revigora a imaginação. Tomo notícia da existência de um documentário, "A Música Audaz de Toninho Horta" (informações aqui).

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